A Arte surge na história da humanidade como forma de entender a Vida, unindo as esferas da vida quotidiana, corpórea, psicológica, emocional e espiritual. A Arte, a Vida e a Espiritualidade surgem como uma só acção; tal como a Artista, Curandeiro e Xamã surgem como uma única função no entendimento claro que o que está dentro é o que está fora, o que está em cima é o que está em baixo e que a cura interior é a cura da comunidade e a cura da Terra. Esta noção ancestral e inspiradora tem talvez nos dias de hoje o seu eco mais urgente: resgatar com humildade, simplicidade, perserverança e honestidade arquétipos reais que nos orientem no sentido do propósito, da presença e da plenitude individual, colectiva e planetária, através de um caminho de restauro do equilíbrio e da verdade.